Diplomatique

Sem par neste 12 de junho? Lembre-se, a solidão pode ser um bem…

Atualizada em 13/06/20 14:39.

No dia em que, no Brasil, se comemora o Dia das Namoradas e Namorados, Eliane Gonçalves, docente da Faculdade de Ciências e Sociais e integrante do Ser-tão - Núcleo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Gênero e Sexualidade, publicou o artigo Sem par neste 12 de junho? Lembre-se, a solidão pode ser ser um bem..., no Le Monde Diplomatique - Brasil, no caderno Feminismos Transnacionais.

 

O ensaio retoma questões já desenvolvidas por Eliane Gonçalves em seu livro Senhoritas do Século XXI: leituras e narrativas sobre mulheres "sós", publicado pela Editora Appris e fruto de sua tese de doutorado, para pensar sobre a solidão contemporânea em tempos de pandemia. 

"Inicio este breve ensaio convidando leitoras e leitores a uma incursão em torno da problemática da solidão. O momento é conveniente, pois datas existem para várias finalidades e uma delas é nos provocar. No Brasil, o Dia dos namorados é o 12 de junho, em outros países, o 14 de fevereiro, não importa. Trata-se de uma invenção cultural e, sobretudo, estratégia comercial que, como em outras manifestações do calendário consideradas comercialmente relevantes – Dia das Mães e Natal devem continuar sendo os principais – produz efeitos nas pessoas, cujo filtro pode ser mais ou menos frágil. Datas geram ansiedades e expectativas – presentes, presenças, trocas, exibições públicas de status e prestígio. Como é, então, estar só no dia celebrado como o mais romântico do ano? "

Confira o texto na íntegra clicando aqui.