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28 de junho - Dia do Orgulho LGBT

Atualizada em 06/08/13 13:12.

Não existe cura onde não há doença. Leia aqui depoimentos bacanas sobre a insensatez do projeto da chamada “cura gay”. E vamos celebrar 28 de junho, com muito orgulho e liberdade.

 

Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)

"É um absurdo isso. É uma coisa sem sentido tratar [a homossexualidade] como uma doença. Temos que respeitar essa segmento da sociedade que não se considera doente e não considera isso uma doença.” (Fonte: R7)

 

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário

“Quando o projeto fala em cura, ele considera os homossexuais como pessoas que estão doentes e não considera a diversidade sexual como um direito humano que deve ser respeitado. As pessoas têm a liberdade de serem como são, de acordo com a sua própria identidade. O básico é dizermos que o projeto é muito ruim e eu espero que ele não seja aprovado.” (Fonte: Correio do Estado)
"O projeto significa uma intromissão no Conselho Federal de Psicologia e um retrocesso na medida em que não reconhece a diversidade sexual como um direito humano. Quando se fala em cura, se fala na verdade que as pessoas estão doentes." (Fonte: Folha de São Paulo)

 

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

"Reforcei hoje ao presidente da Comissão de Seguridade e ao presidente da CCJ que não é correto um projeto de lei querer estabelecer cura para aquilo que não é doença.” (Fonte: G1)

 

Presidenta do Conselho Federal de Psicologia Maria de Fátima Nassif

“É inadmissível essa proposta de 'cura gay'. Nós não aceitamos a homossexualidade como doença (...) O psicólogo pode, se for procurado, tratar um homossexual tranquilamente, mas, para ajudá-lo com o sofrimento que ele possa ter advindo da sua condição ou não. Sofrimento por homofobia, por opressão ou outros da natureza humana.” (Fonte: Portal EBC)

 

Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous
"Mais um dos absurdos cometidos pela chamada de Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados". "É lamentável uma proposição como essa justamente no momento em que o país assiste a uma mobilização social capaz de enfrentar práticas fundamentalistas e dar efetividade à defesa e garantia dos direitos humanos." (Fonte: G1)

 

Trechos referentes à carta de repúdio - AGLBT 

"É uma proposta de setores fundamentalistas retrógradas da sociedade brasileira que fazem uso do Poder Legislativo para promover ideais de cunho religioso contrários à homossexualidade e favoráveis à sua patologização, na tentativa de abrir brechas para psicólogos(as) religiosos(as) fundamentalistas usarem de sua profissão para "curar” as pessoas homossexuais de uma suposta doença."

"O Projeto de Decreto Legislativo é uma incitação à homofobia e uma afronta à ciência, à dignidade humana, aos direitos humanos, à laicidade do Estado e à autonomia do Conselho Federal de Psicologia no que diz respeito às suas deliberações quanto à conduta e à ética profissional, além da composição da maioria dos(das) convidados(as) da Audiência indicar viés pela predominância do discurso da intolerância religiosa em detrimento dos ideais da democracia igualitária." (Fonte: Sul21)

 

União Brasileira de Mulheres (UBM) - Coordenação Nacional da União Brasileira de Mulheres e suas Coordenações Estaduais das 27 Unidades da Federação. Elza Maria Campos, Coordenadora

“A União Brasileira de Mulheres (UBM), que em agosto de 2013 completa 25 anos de trajetória em defesa dos direitos humanos, dos direitos sociais e emancipação social da mulher, vem a público manifestar sua completa indignação contra a aprovação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 234/11, que trata da "cura gay".” (Fonte: Vermelho Portal)

 

União Nacional dos Estudantes (UNE)

"Para a UNE, a “cura gay” é uma incitação à homofobia e um insulto à dignidade humana, aos direitos humanos e à laicidade do Estado. A orientação sexual é uma das expressões da condição do sujeito e sua livre manifestação é direito humano fundamental, que deve ser respeitado."

“É inadmissível que os líderes de uma Comissão de Direitos Humanos repassem a pauta para frente, na tentativa de abrir brechas para psicólogos(as) religiosos(as)usarem de sua profissão para “curar” as pessoas homossexuais de uma suposta doença. Para a UNE, o remédio desse projeto é a garantia e a observância da laicidade do Estado." (Fonte: Minuto Noticías)