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Gênero e Sexualidade no 7º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde

Actualizado en 25/04/16 20:04 .

O prazo para submissão de resumos nos GTs do 7º Congresso Brasileiro de Ciências

Sociais e Humanas em Saúde é até dia 30/05 às 21h no site www.cshs.com.br. O

congresso acontecerá em Cuiabá (MT), de 09 a 12 de outubro.

Veja a seguir a ementa do GT 22: Ativismos interseccionais em gênero, sexualidade e

saúde

O GT pretende reunir trabalhos que articulem as temáticas de gênero, sexualidade e

saúde, nas formas contemporâneas de ativismo, seja na constituição de movimentos

sociais, na realização de protestos com fins variados, ou em engajamentos individuais.

Justificativa: Nos últimos anos, algumas mudanças no cenário político incrementaram a

discussão em torno das temáticas de gênero, sexualidade e saúde. O aumento de

coletivos ou perspectivas feministas em distintas lutas sociais (a exemplo, das práticas

ciberativistas) fizeram analistas caracterizarem o momento no Brasil como uma

“primavera feminista”. Ao mesmo tempo, o avanço de pautas conservadoras, tanto em

espaços institucionais como na mídia e nas redes sociais da internet, vem definindo o

pleito LGBT como “o grande inimigo da nação”. Essas duas bandeiras de luta vêm

mirando uma gama mais ampla de direitos e políticas sexuais (aborto, educação sexual

nas escolas, HIV/Aids etc.). A esse cenário, soma-se o atual decréscimo do

financiamento estatal das ONGs e suas consequências desestabilizadoras, assim como o

desgaste dos canais de interação socioestatais. Por último, observa-se que temas

variados e complexos como medicalização, qualidade de vida, patologização de

identidades sociais; saúde como direito social; acesso e qualidade da atenção à saúde

(na rede pública e privada); divulgação científica, entre outros fatores, se

interseccionam em distintos campos de pesquisa e contextos sociais. Objetivos: 1)

entender como as temáticas de gênero, sexualidade e saúde tem sido incorporadas e

articuladas nas formas contemporâneas de ativismo; 2) aprofundar o conhecimento do

processo de institucionalização/desinstitucionalização da luta política nos campos do

gênero, sexualidade e saúde; 3) explorar as multiplicidades de expressões, dispersões e

recorrências das práticas (movimentos) ciberativistas; 4) compreender as matrizes

teóricas, políticas e metodológicas das práticas (movimentos) ciberativistas; 5) explorar

as intersecções de “lutas políticas” com temas como medicalização, direitos humanos,

divulgação científica, serviços de saúde, “identidades biológicas”, biopoder, entre

outros.

Coordenadores: Mario Felipe de Lima Carvalho (IMS/UERJ); Claudia Carneiro da

Cunha (IMS/UERJ); Tatiana Lionço (IP-UnB)